ONU e UNICEF prestando um desserviço ao LGBT
Igreja Ortodoxa da Rússia Condena Fundo Infantil da ONU por Promover Homossexualidade
Dr. Stefano
Gennarini
NOVA IORQUE, EUA, 26 de dezembro
(C-Fam) Enquanto os cristãos do mundo inteiro se preparavam para contemplar a
inocência do menino Jesus, na semana passada a Igreja Ortodoxa da Rússia se
revoltou contra um documento do UNICEF que diz que as crianças têm direitos
LGBT.
Igreja Ortodoxa Russa |
A Comissão Ortodoxa disse que
estava “seriamente preocupada” que o UNICEF usaria todo o seu poder para apoiar
o que chama de noções que são “desprovidas de sã base legal internacional” e
“contrárias às culturas tradicionais bem como normas de moralidade natural e
religiosa da maioria das nações.” Como resultado, a comissão diz que é
“prejudicial para a comunidade internacional e minará a legitimidade moral do
UNICEF e outros órgãos da ONU.”
O documento do UNICEF reconhece que
“não existe instrumento internacional obrigatório que explicitamente lide com
discriminação contra indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade
de gênero.” Ao mesmo tempo o UNICEF cita a opinião não obrigatória de
especialistas da ONU no Comitê dos Direitos da Criança (CDC), que monitora a
implementação da Convenção dos Direitos da Criança, para elevar a orientação
sexual e a identidade de gênero ao nível de categorias de não discriminação como
raça, sexo e religião.
O mesmo comitê da ONU disse à
Igreja Católica neste ano que sua doutrina sobre o aborto violava os direitos
humanos, e disse a Israel que a circuncisão viola a integridade física da
criança.
O documento oficial vai além de
meramente reconhecer uma interpretação do CDC com relação à Convenção dos
Direitos da Criança. Pretende instruir os países sobre como devem prestar seus
relatórios ao Comitê sobre os Direitos da Criança: “Os países membros e
signatários da CDC precisam prestar relatórios sobre discriminação na base da
orientação sexual e identidade de gênero, inclusive discriminação e bullying nas
escolas e estabelecimentos educacionais.”
O UNICEF convida os países a
revogar as leis que criminalizam a promoção da homossexualidade para menores de
idade ou que proíbam a associação de crianças com adultos LGBT, tais como as
leis que a Rússia aprovou no ano passado, e então “igualar a idade de
consentimento para a conduta heterossexual e homossexual.”
O documento também recomenda dar às
“duplas LGBT e seus filhos o reconhecimento legal de seus laços de família.”
Acerca disso a Comissão do Patriarca teve algumas palavras especiais: “O UNICEF
precisa saber que crianças nascem da união de um homem e uma mulher, não de uma
união de mesmo sexo. Está nos melhores interesses de uma criança nascer e ser
criada numa família, de modo que ela conheça seu pai e mãe que cuidam dela e a
amam” diz a declaração.
A Comissão finaliza pedindo que a
comunidade internacional “use todos os meios legais para impedir os órgãos
internacionais de abusar de suas posições dessa maneira.”
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