O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra um processo criminal contra o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) por alegada discriminação aos homossexuais.
Maior Assembleia de Deus do Brasil enviará a Dilma Rousseff documento apoiando Feliciano
Julio Severo
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta semana
ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra um processo criminal contra o
deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) por alegada discriminação aos
homossexuais.
No documento enviado ao STF, Gurgel acusa que Feliciano enviou
mensagens de Twitter contra a orientação sexual dos homossexuais. Segundo o
procurador, no Twitter Feliciano se referiu ao comportamento homossexual como
“podridão”. Gurgel disse: “A simples leitura da declaração do investigado
evidencia o seu caráter discriminatório e agressivo”.
Evidentemente, se Gurgel tivesse lido a Bíblia só uma vez, ele teria
encontrado motivo suficiente para acusar Deus de ser pior do que discriminatório
e agressivo. Na Bíblia, Deus diz:
“O homem que se deitar com outro homem como se fosse uma mulher,
ambos cometeram uma abominação, deverão morrer, e seu sangue cairá sobre
eles.” (Levítico 20:13 KJA)
Abominação significa coisa detestável, repugnante, nojenta,
asquerosa, etc. Essa é a opinião oficial de Deus sobre as práticas
homossexuais.
Na prática, Gurgel está agindo como se existisse um PLC 122 imperando
no Brasil. De acordo com reportagem do Estadão, o “procurador disse que foram
superadas visões preconceituosas e anacrônicas sobre a homossexualidade, como as
que a consideravam um pecado”.
Essas visões “superadas”, que consideram as práticas homossexuais
como pecado, são na verdade as palavras da Bíblia na boca dos cristãos. Essas
palavras, de acordo com o que Gurgel disse ao Estadão, são “expressão de
natureza homofóbica de induzimento e incitação à discriminação de
homossexuais”.
Se a opinião de Gurgel for formalmente aceita pelo STF, a legalização
do PLC 122 será desnecessária. Bastará o raciocínio descabido dele para que as
pessoas sejam condenadas por “homofobia”. Feliciano está sendo colocado como
teste.
O procurador, que parece andar ocupadíssimo monitorando o Twitter de
Feliciano, parece nunca ter tido tempo de ver as palavras de Luiz Mott, o líder do movimento homossexual do Brasil, defendendo
a pedofilia.
Ele também parece nunca ter visto a cena de Mott com uma estátua de menino pelado apresentando um museu
erótico gay.
Pelo menos, nunca se viu Gurgel pedindo uma ação penal do STF contra
Mott.
O alvo dele é Feliciano, não Mott, porque o que Mott prega e faz
(enfiar e receber o órgão sexual masculino no traseiro de outro homem) é belo,
moderno, decente, etc. Mas o que Feliciano prega (reprovar biblicamente a
“beleza” das práticas homossexuais sancionadas pelo excelentíssimo
procurador-geral que se acha o ditador da liberdade de expressão) é
“abominação!”
Ao que parece, Gurgel quer fazer Feliciano de exemplo para todo
cristão no Brasil que levar Deus e sua Palavra a sério, a mesma Palavra que diz:
“Todo ser humano [inclusive o senhor Gurgel] é como a relva e toda a sua
glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a Palavra do
Senhor permanece para sempre”. (1 Pedro 1:24,25 KJA)
Cedo ou tarde o senhor Gurgel verá que as palavras superadas não são
as palavras que saem da boca de Deus, mas as que saem da boca da
relva.
Contudo, nem tudo parece estar perdido. Milhares de pastores da CGADB
(Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) que estavam reunidos em
Brasília na terça-feira, 9 de abril, aprovaram uma moção de apoio a Marco
Feliciano. A CGADB é presidida pelo Pr. José Wellington.
O documento deverá ser enviado a presidente Dilma Rousseff e ao
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Depois da votação, do púlpito Feliciano agradeceu o apoio e disse
“nunca houve uma comissão com tanta oração. Os pastores estão orando pela minha
vida e pela comissão. Venceremos esta batalha. Quero agradecer essa moção”. Ele
referia-se à CDH (Comissão de Direitos Humanos) da Câmara dos Deputados, a qual
preside mesmo sob pressão para que renuncie ao cargo. As
pressões estão vindo principalmente das esquerdas seculares e
evangélicas.
Em entrevista (disponível neste link: http://youtu.be/URnhIGXAvuQ) a Silas Daniel, da CPAD News, Feliciano agradeceu o apoio oficial
da CGADB, que não só é a maior denominação assembleiana do Brasil, mas também de
longe a maior denominação evangélica do Brasil. (Não confundir a CGADB com a
CONAMAD, a segunda maior denominação assembleiana, presidida pelo Bispo
Manoel Ferreira, que se encontra sob escândalo envolvendo organizações do Rev.
Moon.)
O apoio oficial da imensa CGADB a Feliciano é o apoio evangélico mais
importante que ele recebeu até o momento, em meio a inúmeras manifestações de
oposição de protestantes esquerdistas de outras denominações.
A reunião da CGADB em Brasília trouxe cerca de 24 mil pastores
assembleianos, que enfim apoiaram seu colega de ministério.
Esperemos que outras denominações ou pelo menos líderes
denominacionais tenham a coragem de dar apoio a Feliciano e de mandar cartas
para Dilma Rousseff, pois em jogo não está a Assembleia de Deus e nem mesmo um
simples pastor assembleiano. Em jogo está a liberdade, a família, a vida e o
Cristianismo.
Se Feliciano for levado a julgamento por “homofobia”, todos seremos
acusados de seguir “visões superadas” por acreditarmos nas palavras da Bíblia, e
todos seremos julgados como criminosos por aqueles que acham que liberdade de
expressão é um direito exclusivo apenas para os que ousadamente manifestam pela
boca e pelas ações obscenidades e agressividade em prol da sodomia.
Com informações do
Estado de S. Paulo e da Folha de S. Paulo.
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