Melhores Momentos da Causa da Vida e Família na ONU
Os Cinco Melhores Momentos da Causa da Vida e Família na ONU em 2012 na Ótica do C-FAM
Dr. Stefano Gennarini
NOVA IORQUE, EUA, 27 de dezembro (C-FAM) A ONU não é um lugar que
você espera a valorização da vida e dignidade humana, ou da família natural. Mas
em raras ocasiões a vida e a família são defendidas na ONU. Abaixo estão cinco
desses exemplos do ano passado.
Louvada como a mais importante conferência da ONU pelo
secretário-geral Ban Ki-moon, a muito esperada Conferência da ONU sobre
Desenvolvimento Sustentável comprovou ser um desapontamento amargo para os
ambientalistas que estavam longe de ficarem calmos com o fato de que a contínua
dependência do mundo em combustíveis fosseis é mais forte do que a agenda verde.
Os ambientalistas não foram os únicos desapontados. Os
promotores do aborto e grupos de controle populacional ficaram
fumegando depois que os países membros da ONU rejeitaram, no documento final
da conferência, linguagem ligando saúde sexual e reprodutiva ao controle
populacional, e o termo polêmico “direitos reprodutivos” por causa de sua
ligação íntima com o aborto legal. O C-FAM fez trabalho de lobby nas delegações
da ONU durante o ano inteiro e estava no Brasil durante a conferência expondo
as
mentiras do movimento de controle populacional.
Apesar da continua resistência das nações europeias e dos Estados
Unidos, bem como de protestos insistentes de grupos homossexuais, os russos
lideraram uma ampla coalizão de países membros da ONU para aprovar uma resolução
do Conselho de Direitos Humanos que afirma as ligações positivas entre valores
morais tradicionais e direitos humanos. A resolução ecoa a Declaração Universal
de Direitos Humanos ao reconhecer a “inerente dignidade e valor” de todos os
seres humanos. A terceira de seu tipo desde 2009, a resolução está para se
tornar uma característica permanente do diálogo de direitos humanos na ONU. Os
defensores da vida e família esperam que será um meio para as nações defenderem
o papel positivo da família na sociedade, bem como reconhecer o direito à vida
das crianças no útero.
Em dezembro, o Senado dos EUA recusou ratificar um polêmico tratado
da ONU que não fornece garantias adequadas para a soberania dos EUA, direitos
dos pais, bem como o direito à vida dos bebês em gestação. O senado rejeitou o
tratado muito embora seus defensores, entre os quais estavam vários grupos de
deficientes, tivessem sido enganados e levados a crer que enquanto que o tratado
seria obrigatório nas outras nações não traria restrições para os cidadãos
americanos e seus legisladores. Depois dos pedidos de informações sobre o
tratado de deficiências, o C-FAM
aconselhou os senadores que o curso de ação mais prudente seria resistir à ratificação do
tratado.
Nos últimos vinte anos os órgãos de tratado da ONU vêm conduzindo,
sem nenhuma supervisão, seu negócio de analisar a obediência aos tratados de
direitos humanos da ONU. Essa independência tem sido usada como uma licença para
promover agendas sociais polêmicas que incluem o aborto e direitos homossexuais,
levando a temores de que os órgãos de tratados foram capturados por grupos de
interesses especiais e não são mais independentes. Os países membros da ONU
decidiram que já basta e lançaram um processo de reformas por meio da Assembleia
Geral da ONU. O C-FAM
acolheu essa nova iniciativa e está apoiando o processo intergovernamental, chamando a atenção
dos países membros da ONU para o mandato limitado dos órgãos de
tratados.
5. Assembleia Geral da ONU Rejeita Tentativa das Nações Europeias de
Redefinir a Família
Resoluções da ONU raramente mencionam a família, ainda que a
Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU reconheça a família como a
unidade natural e fundamental da sociedade. A razão disso é que as nações
europeias e os Estados Unidos temem que reconhecer a importância da família
natural mine os clamores dos grupos homossexuais que pedem uniões e “casamento”
de mesmo sexo. Durante a 67ª sessão plenária da Assembleia Geral que terminou
recentemente, a União Europeia tentou inserir uma menção de que “existem várias
formas de família” numa resolução sobre os preparativos do aniversário em 2014
do Ano da Família da ONU. O G77, o maior bloco votante na ONU, derrubou a
proposta apesar de repetidos protestos da União Europeia.
Tradução: www.juliosevero.com
Comentários