CAPELANIA HOSPITALAR


 


 

CURSO: CAPELANIA HOSPITALAR

DISCIPLINA: CAPELANIA

ALUNO: JOSÉ ROMERO ALVES

PROF: PR. DR. Washington Luiz Albernaz de Sousa Santos

DATA: 30/10/2009


 

TRABALHO DE CAPELANIA HOSPITALAR Nº 04


 

1-Uma das coisas mais difíceis referente à adversidade é quando Deus permanece em silêncio. Leia o Salmo 22 e apresente os argumentos contidos no texto que dizem respeito a esse assunto.


 

RESPOSTA:


 

SALMO 22


 

1 DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?


 


2 Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego


 

3 Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.


 


4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste

.
5 A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.


6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.


 


7 Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo


 


8 Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.


 


9 Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe


 


10 Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe


 


11 Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude


 


12 Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.


 


13 Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.


 


14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas

.
15 A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte

.
16 Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés


 


17 Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam


 


18 Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa

.
19 Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me.


 


20 Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão

.
21 Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens

.
22 Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.


 


 


 


 


 


 


 


 

23 Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-o; todos vós, semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, semente de Israel


 

.
24 Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.


 


 

25 O meu louvor será de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem


 


26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente

.
27 Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao SENHOR; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face


 


28 Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.


 


29 Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma

.
30 Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração

.
31 Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.


 


 


 


 

CONCLUSÃO:


 

Este Salmo foi objeto do último ensinamento de Jesus antes de entregar o seu espírito ao Pai. Analisemos! Jesus utilizou a primeira frase deste Salmo momento antes de entregar o seu espírito ao Pai. Ele bradou: "Eli, Eli, lamá, sabactâni" Mt 27: 46, ou seja, "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 1). O salmista novamente escreveu (profetizou) acerca de Cristo "E DAVI, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério" (I Crônicas 25: 1). A profecia é apresentada como sendo o próprio Cristo orando ao Pai. Davi divinamente inspirado por Deus escreveu com propriedade acerca de eventos e de alguns sentimentos de Cristo Do verso 1 ao 6, o salmo apresenta um contraste entre Cristo e os pais (hebreus). O salmo demonstra que Cristo pediu ao Pai que o livrasse, mas não foi atendido (v. 2). Porém, os pais (hebreus) confiram em Deus e foram atendidos (v. 5). O salmo torna evidente a condição de Cristo e porque ele não foi atendido. Diferente dos pais, Cristo assumiu a condição de 'verme', opróbrio dos homens e desprezado do povo (v. 6). Quando na cruz as pessoas meneavam a cabeça, e diziam: "Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus" (Mateus 27: 43). (v. 7 e 8). O salmo demonstra que Cristo seria gerado de Deus "Sobre ti fui lançado desde a madre" (v. 10). Ele seria preservado enquanto estivesse aos seios de suam mãe (v. 9- 10). Do nascimento de Cristo o salmo avança para o período de agruras que antecede a crucificação (v. 11- 12). Cristo foi angustiado e sentiu a opressão dos seus inimigos, que o salmo compara aos fortes touros de Basã "E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão" Lc 22: 44. O verso 13 demonstra que Cristo seria acusado de pecado, sem nunca pecar "E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas" (Mateus 26: 60). Os homens prevaleceram através da boca. Abriram a boca COMO o leão quando despedaça e ruge ao ter a presa sob domínio. Os versos 14 e 15 apresentam várias comparações: como água me derramei, ou seja, da mesma forma que é impossível ajuntar novamente a água derramada em um recipiente, Cristo entregou-se pelos homens. No ardor da aflição o coração, ou o sentimento de Cristo como homem é comparado a cera: derreteu-se em suas entranhas. A força que possuía tornou-se inútil como um caco, ou seja, foi despedaçada. Sem mais forças, a 'secura' da morte iminente invadiu o seu corpo. Porém, diante de tantas agruras restaria uma certeza: Ele estaria naquela condição porque Deus assim o quis "...e me puseste no pó da morte" (v. 16). Os malfeitores haveriam de traspassar as mãos e os pés de Cristo. Os algozes repartiram as suas vestes entre si e lançaram sorte para ver quem haveria de despojá-lo do seu último pertence nesta vida Mt 27: 35. O verso 19 apresenta a confiança de Cristo no livramento do Pai: "Força minha, apressa-te em socorrer-me". Jesus clama a quem podia livrá-lo, o Senhor. Somente Deus poderia livrá-lo do poder da morte (espada). Somente Deus podia resgatá-lo da força do inimigo. A certeza de salvação é firme: "...sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens" (v. 21). Cristo jamais foi desamparado pelo Pai, como alguns pensam. Ele foi salvo do poder (pontas) dos bois selvagens (v. 12)! Cristo haveria de declarar o nome de Deus aos seus irmãos Hb 2: 12. Em meio a congregação dos justos Deus é louvado em Cristo Hb 12: 23 (v. 22). Os que temem ao Senhor louvam a Deus. Os descendentes de Jacó segundo a carne glorificam a Deus. Temem a Deus todos os que se convertem ao Senhor como Jacó, que teve o nome mudado por Deus de Jacó para Israel (v. 23). Deus jamais desprezou ou abominou a aflição do Aflito. Deus jamais escondeu de Cristo o seu rosto. Antes, Deus sempre esteve atento ao clamor de Cristo (v. 24). Jesus jamais procurou o 'louvor' dos homens, antes o louvor que é proveniente de Deus Jo 5: 44. Os que aprendem de Cristo serão fartos de conhecimento. Os pobres de espírito comerão e se fartarão Mt 5: 3. A única maneira de um homem louvar a Deus é buscando-O, ou seja, para louvá-lo é preciso aproximar-se por meio da fé, obtendo um novo espírito e um novo coração Sl 51: 10.  Só é possível louvar a Deus quando se é nascido dele Jo 3: 6. Somente viverá eternamente os que obtêm um novo coração como bem pediu Davi (v. 26). Após apresentar elementos da Regeneração em Cristo, o salmo apresenta aspectos do milênio. Todo o mundo conhecerá a Cristo, e se converterão ao Senhor. Neste tempo todas as famílias das nações adorarão perante a face de Cristo. Por que acontecerá o predito no verso 27? A resposta esta no verso 28: "Porque o reino é de Cristo..." (v. 28). A opulência estará em comer e adorar na presença do Rei. Da mesma forma todos que descerem ao pó prostrar-se-ão perante o Deus de toda a terra Rm 14: 11.


 

CONCLUSÃO GERAL


 

VITÓRIA SOBRE AS PROVAÇÕES E O SOFRIMENTO



(I Pe. 4.12) "Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo;
(I Pe. 4.13) "Pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando"
(I Pe. 4.14) "Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus"
(I Pe. 4.15) "Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem"
(I Pe. 4.16) "mas, se sofrer como Cristão, não se envergonhe disso, antes, glorifique a Deus com esse nome"
(I Pe. 4.19) "Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem" Jesus nos alertou que devemos esperar por provações e sofrimentos, pois isso faz parte da vida cristã, Ele disse: "No mundo tereis aflições...", e Ele mesmo experimentou sentimentos angustiantes durante seu ministério terreno. Mas, assim como Jesus foi vitorioso, nós seremos também, pois a promessa de vitória é uma realidade bíblica expressa pelos profetas do Antigo e Novo Testamento. Por isso, diante das provações e sofrimentos não devemos esmorecer, nem nos abater, pois a vitória é certa para todos os que estão em Cristo Jesus.


1- PROVAÇÕES E SOFRIMENTOS FAZEM PARTE DA QUEDA


 



A queda do homem no Éden trouxe conseqüências graves para todo ser vivente na terra: "Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora"(Rm. 8.22).
As relações do homem com Deus foram afetadas (Gn. 3.10) e sua inocência se perdeu em meio Á transgressão contra as leis divinas (Gn. 3.11), Paulo enfatiza aos Romanos que todo o sofrimento aconteceu por "causa do homem", Adão (Rm. 5.12:19), mas também por "um homem", Jesus, todos seremos vencedores e triunfantes (Rm. 5.17).

a)
A queda trouxe sofrimento ao ser humano – Os sofrimentos vieram fazer parte da vida humana como uma sentença divina face à desobediência à sua Palavra (Hb 2.2). A mulher passou a sofrer dores de parto: "Multiplicarei tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos..."(Gn 3.16). O homem experimentou o cansaço e o ardor da vida: "No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra..." (Gn 3.19). Ainda hoje vivemos debaixo deste juízo divino (Sl 90.10) e, até mesmo Jesus, em sua natureza humana, experimentou (Jo 4.6; Mc 14.33-34). Portanto devemos aprender a lidar com os sofrimentos da vida, pois eles visam nosso crescimento espiritual (AP 2.2:3).

b)
A queda trouxe mudanças na natureza – O juízo divino recaiu sobre a natureza, de sorte que houve mudanças na face da terra: "...maldita é a terra por causa de ti ... espinhos e cardos também te produzirá ..."(Gn 3.17-18). Vivemos hoje em um mundo sofredor por causa da transgressão de Adão, e por vezes não compreendemos o amor e a justiça divina(Sl 85.10), que se entremeia entre "as rosas e espinhos" da vida, trazendo alegria para uns, e males para outros (Ec 3.10:13).

c)
A queda trouxe tristeza e violência a terra – Quem imaginava que tão cedo haveria violência na terra? Mas tudo sucedeu após a saída do Éden: "...levantou-se Caim contra o seu irmão Abel e o matou"(Gn 4.8). A partir daí, tudo aconteceu muito rápido, por causa do pecado na natureza humana: "...e encheu-se a terra de violência"(Gn 6.11). Fala-se tanto em violência hoje, quando não há nada novo debaixo do sol (Ec 1.9-10). Devemos sim, viver sempre abrigados em Deus (Sl 91.1), para que não sejamos atingidos pelas adversidades que nos expreitam a vida (2 Co 1.8-10).


 


2-LIÇÕES EXTRAIDAS NAS PROVAÇÕES E SOFRIMENTOS


 



Sob a perspectiva da soberania divina todos os tipos de provações e adversidades são reais, devendo ser esperados na vida do crente genuíno (Ec 9.2). Entretanto, relutamos em aceitar o papel que o sofrimento e a provaçãodesempenham em nossa vida (Ec 2.17). Ficamos sempre a questionar a Deus os "porquês" das provações e sofrimentos, sem, contudo, aprender o que elas nos ensinam (Tg 1.3; I Pe 1.7).



a)
Ensinam a conhecer melhor o Senhor – Uma das mais lindas declarações da Bíblia foi feita por Jó, depois que passou pelas adversidades da vida: "Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos"(Jó 42.5). Ele deixa claro que o "fogo da fornalha" aperfeiçoou a sua visão de Deus, e agora ele via de maneira diferente. O profeta exorta a conhecer e prosseguir no conhecimento de Deus (Os 6.3), ainda que isto seja através das provações da vida (Fp 3.8).


 



b)
Ensinam o caminho ao reino de Deus – Ninguém melhor que o apóstolo Paulo para ensinar sobre as provações da vida (2 Co 7.5). Na cidade de Listra, ele sofreu tremendamente por causa do Evangelho de Cristo (At 14.19). Entretanto, ao reanimar-se, disse:"... pois por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus" (At 14.22). As provações não podem nos afastar, mas sim nos incentivar a continuar na carreira cristã (2 Co 4.8-10).



c)
Ensinam que somos bem aventurados – As bem aventuranças proferidas por Jesus, traçam um perfil diferente do que talvez desejássemos para nossa vida cristã: "Bem-aventurados os que sofrem perseguições por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5.10), mas Jesus disse que sempre foi assim: "... porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós" (Mt 5.12b). A bem-aventurança é que, é grande o nosso galardão nos céus (Mt 5.12a).


 



3- APRENDENDO COM OS SOFRIMENTOS DE CRISTO


 



O sofrimento fez parte dos propósitos d Deus para seu filho Jesus (Sl 22.1,7 – 16,18). Ainda que profetizado centenas de anos antes do seu nascimento, tudo se cumpriu (MT 27.29,35-46; Lc 23.34). Por isso, é maravilhoso saber que, qualquer sofrimento que os crentes experimentam, faz parte do soberano global plano de Deus para suas vidas (1 Pe 5.9).


a)
Seus sofrimentos foram profetizados – Isaias é chamado o "profeta messiânico", pois ninguém melhor que ele descreveu os sofrimentos de Cristo (Is 53.3). Tudo que se relacionou à vida de "dores" Isaias vaticinou (Is 53.5), entretanto, ele usa a expressão: "Todavia ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar..." (Is 53.10), ensinando-nos que, o que nos parece um castigo, era apenas vontade de Deus para o fazer "sacerdote eterno" (Is 53.12c; Hb 8.1) e exaltá-lo soberanamente (Fp 2.9,10).



b)
Seus sofrimentos foram vivenciados – Jesus sentiu em sua pele os ardores do sofrimento (1 Pe 2.23). Ele reagiu às mais difíceis e injustas perseguições com perfeita dignidade, humildade e compostura (MT 26.67,68), entregando-se àquele que julga justamente. Seus sofrimentos foram vividos por Ele e todos que estavam próximos (Lc 23.35-39). Entretanto, Jesus passou por tudo isto, convicto de sua vitória (Jo 10.17,18).


 



c)
Seus sofrimentos nos deixaram exemplo – O apóstolo Pedro descreve, inspirado pelo Espírito Santo, que todo sofrimento de Jesus foi para nos deixar um exemplo: "...pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo para que sigais as suas pisadas" (1 Pe 2.21). Ele nos deu exemplo perfeito de como devemos nos comportar em tempos de crises e tribulações injustas (2 Co 4.17).


 


 


 

4- VENCENDO AS PROVAÇÕES E SOFRIMENTOS


 


 



Não obstante das tribulações, o crente foi chamado para ser um vencedor (Rm 8.37). Mas, como vencer em meio às provações e sofrimentos, se estas coisas nos abatem, deprimem, perseguem e nos deixam perplexos? A resposta está na maneira como Paulo encarava tais situações (2 Co 4.8-11). Mesmo diante da morte, ele manifestava a vida que recebia de Cristo.



a)
Vença pela palavra de Deus – A maior arma que o cristão dispõe para vencer é a palavra de Deus (Mt 4.4).Segundo Paulo, é uma arma poderosa para destruir fortalezas (2 Co 10.4) e levar todas as coisas e obediência de Cristo (2 Co 10.5). Ela é a "espada do Espírito" (Ef 6.17b), que penetra dividindo alma e espírito, discernindo as situações do nosso coração (Hb 4.12). é através da palavra de Deus o maligno e todas as situações adversas de nossa vida (1 Jo 2.14).



b)
Vença pela fé em Jesus – A fé é a base da nossa vitória nas provações (Ef 6.16). Ela é o instrumento que usamos nas horas de crises e sofrimentos (At 27.22-25). Através dela conquistamos reinos, alcançamos promessas e fechamos as bocas dos leões que rugem contra nós (Hb 11.33). A fé nos mantém em pé em meio as tribulações da vida (2 Co 1.24) e sustenta nas horas das adversidades (Rm 4.20).



c)
Vença pelo poder do Espírito Santo – Jesus deixou-nos o consolador e disse que Ele estaria conosco em todas as situações (Jo 14.16,17). Os apóstolos só foram vencedores, porque estavam cheios do Espírito Santo (At 4.29-31). Ele veio (At 2.4) para que triunfássemos em meio às tribulações da vida (At 5.40,41). Nem mesmo diante da morte o crente cheio do Espírito teme (At 7.55,56). Por isso, sejamos cheios da plenitude do Espírito de Deus (Ec 5.18).


 


 


 


 


 



Vencer as provações e os sofrimentos é uma prerrogativa dos verdadeiros servos de Deus. Mesmo que os sofrimentos levem à morte, ele passa por tudo na esperança de uma vida eterna, "a qual Deus, que não pode mentir, nos prometeu antes dos tempos dos séculos" (Tt 1.2).

As provações da vida não podem impedir que as bênçãos de Deus venham sobre nós, pois "maior é o que está conosco que o que está no mundo" (1 Jo 4.4) Por isso, Vencer com Cristo as tribulações nos torna fortes e destemidos para declararmos que acima destas coisas "somos mais que vencedores" (Rm 8.37). Creiamos, portanto, na palavra de Deus que nos garante a vitória através de Cristo Jesus.


 


 


 

ACADEMICO

JOSÉ ROMERO ALVES

COMENTÁRIOS:


 

O SILÊNCIO DE DEUS


 

Quando o jovem Lázaro estava muito enfermo, suas irmãs mandaram chamar Jesus com a máxima urgência. Você já parou para pensar no sofrimento desta família quando Jesus não atendeu este pedido de desespero. Elas sabiam que se Jesus chegasse alguma coisa boa ia acontecer, mas, Ele não veio. O silêncio de Deus é difícil de entender e até de aceitar quando achamos que não haverá mais saída se Ele não nos socorrer no momento que achamos que é a última hora.
Sempre queremos que Ele haja logo quando O chamamos, especialmente se o apelo está relacionado ao nosso sofrimento, dor ou medo.
Mas, já que Ele prometeu suprir nossas necessidades, podemos ficar seguros de que o Seu silêncio tem um propósito.
Os discípulos sabiam que Jesus podia curar, mas Jesus queria que eles testemunhassem algo muito maior; o seu poder sobre a morte. Os discípulos tinham ficado desconcertados com as palavras de Jesus sobre a sua morte, e agora precisavam entender que Ele podia cumprir com todas as profecias sobre Sua ressurreição Marcos 9:31,32 – Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia. Mas eles não entendiam esta palavra, e receavam interrogá-lo.
O milagre da ressurreição de Lázaro fazia parte da preparação deles para entenderem o milagre da ressurreição de Jesus.
O silêncio de Deus nos ensina a esperar confiando.
Maria e Marta mandaram dizer que Lázaro estava enfermo, porque esperavam que Ele o curasse. Mas, o que aconteceria com a fé delas se o que esperavam não acontecesse?
Marta reagiu dizendo: Creio que tu és o Cristo. João 11:21-27 – Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
Sua fé ganhou uma recompensa, o Senhor fez um extraordinário milagre, trouxe seu irmão Lázaro à vida.
Na maioria das vezes a única coisa que ouvimos quando oramos é a nossa própria respiração, e isso é frustrante e assustador, principalmente quando estamos desesperados pelo milagre. Mas a palavra de Deus diz que Ele está sempre conosco e que seu silêncio não durará para sempre. Jó 23:8,10 - Eis que se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à esquerda, não o vejo; se se encobre à direita, não o diviso. Porém ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o ouro.
Hb. 13:5 - Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Fique firme nestas palavras, são promessas do nosso Senhor. Quando buscar socorro n'Ele esteja certo que se tem silêncio há um propósito.
Passamos por problemas frequentemente em nossas vida, se neste momento estamos "ouvindo" somente o silêncio de Deus, descansemos, Ele não faz barulho enquanto trabalha.
Deus o abençoe.


 

AMADO ALUNO, CONFORME LI EM SEUS COMENTÁRIOS, SÓ LHE CHAMAR A ATENÇÃO PARA O FATO DE QUE NEM TODOS A QUEM IRÁS PRESTAR AUXILIO CAPELÂNICO SAO EVANGÉLICOS: ALI ESTARÃO MAÇONS, ESPÍRITAS, UMBANDISTAS, CATÓLICOS, MULÇUMANOS E OUTROS E CADA UM TEM SUA CONVICÇÃO DE FÉ, NO ENTANTO, O DIFERENCIAL É QUE, O HOSPITAL É UM CAMPO EVANGELÍSTICO E QUE NAO ESTARAS ALI SOZINHO POIS O PROPRIO SENHOR TEM PRAZER EM QUE AQUELAS VIDAS SEJAM SALVAS.


 

PARABÉNS POIS TEM O AMADO TEM ESPÍRITO EVANGELÍSTICO E CONHECIMENTO BÍBLICO E ISSO É IMPORTANTÍSSIMO.

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